O itérbio é um elemento químico do grupo 3 (metais de transição) que pertence ao sexto período da tabela periódica.
O itérbio é um metal prateado brilhante, macio, maleável e dúctil. Na sua forma pura, é relativamente estável, se afastado da umidade do ar. Foi Marinac que, em 1878, descobriu um novo componente na terra érbia (óxido de érbio, Er2O3), chamando-o de “ytterbia”. Georges Urbain separou, em 1907, a ytterbia em dois novos compostos, por ele chamados de “neoyterbia” e “lutecia”. Era a descoberta de dois novos elementos, que hoje são conhecidos com itérbio e lutécio.
O elemento apresenta-se com brilho prateado. É macio, maleável e dúctil. Dissolve-se com facilidade em ácidos minerais, reage com água e se oxida ao ar. O itérbio possui três alótropos: alfa, beta e gama. À temperatura ambiente tem-se a forma beta, e em altas temperaturas, a forma gama.
O itérbio não possui muitas aplicações. Ele é usado na fabricação de lasers, bem como em eletrônica e energia nuclear. Para a produção de fibras de alimentação-laser são utilizados o óxido de itérbio. Uma liga de fluoreto de bário (monocristalino) e itérbio flúor, que é dopado em íons de hólmio, é utilizada como tecnologia para laser potente e material.
As várias ligas magnéticas são baseadas em itérbio. Itérbio é usado em engenharia nuclear (vidro especial e esmalte). É usado também para aumentar a resistência do aço, e em eletrônica serve como isolador durante a produção de estruturas de silício.