O promécio é um elemento químico do grupo 3 (metais de transição) que pertence ao sexto período da tabela periódica.
O promécio foi o último elemento da família das terras-raras a ser descoberto na natureza. Só em 1965, após inúmeras tentativas para isolá-lo a partir de minérios naturais, O. Eramet conseguiu obter 20 toneladas de terras-raras a partir de 6000 toneladas de apatite. Dessa quantidade, isolou uma pequena fração de 350 miligramas de um elemento radioativo que ele julgou ser o isótopo 147 do elemento de número atómico 61. No entanto, a descoberta do promécio é atribuída a J. A. Marinsky e L. E. Glendenin, que, em 1945, identificaram o Pm 147 nos produtos de fissão do urânio. Foi isolado três anos depois, no Laboratório de Oak Ridge (EUA), por G. W. Parker e P. M. Lantz. O metal foi preparado pela primeira vez por F. Weigel na Universidade de Munique em 1963.
Uma vez que não existem isótopos estáveis do promécio, este não encontra muitas aplicações comerciais. É utilizado apenas em tintas luminescentes para mostradores e ponteiros de relógios e como fonte de raios X, além de ser utilizado em baterias nucleares e em relógios atômicos.
Ação biológica do promécio
O principal perigo inerente a este elemento deriva da sua radioatividade. Portanto, no manuseio do promécio devem ser tomadas as precauções habituais em relação a elementos radioativos, das quais se destacam a não exposição direta, evitada com a utilização de vestuário apropriado (por exemplo, devem ser usadas luvas de chumbo para manipular filmes finos contendo promécio).