O berquélio é um elemento químico do grupo 3 (metais de transição) que pertence ao sétimo período da tabela periódica.
O berquélio foi descoberto em 1949, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, cidade que foi homenageada no nome do elemento. Os responsáveis pela primeira sintetização do berquélio foram os cientistas Seaborg, Ghiorso e Thompson, que o produziram em ciclotron a partir do bombardeio de miligramas de Am-241 com partículas alfa. O isótopo Bk-249 possui meia-vida de 314 dias, o que possibilitou que ele fosse isolado em quantidades ponderáveis.
Somente em 1962 foi sintetizado pela primeira vez um composto visível de berquélio, o BkCl3. Desde então, compostos de berquélio com outros elementos foram produzidos, mas nunca se conseguiu isolar o elemento em sua forma elementar. Pelo que já foi possível analisar, acredita-se que o berquélio tenha aspecto prateado metálico, seja facilmente oxidável quando exposto ao ar e a temperaturas elevadas e seja solúvel em ácidos minerais diluídos.
Tal como outros actinídeos, o berquélio acumula-se no tecido ósseo, e por isso seu manuseio deve ser cuidadoso. Não há aplicações desse elemento para outros fins além da pesquisa científica.