O índio é o elemento químico que pertence ao quinto período e ao décimo terceiro grupo (metais representativos) da Tabela Periódica.
O elemento índio forma compostos trivalentes e apresenta o “efeito do par inerte”, o que faz com que os compostos monovalentes adquiram importância na sequência Ga → In → Tl. In é moderadamente reativo e seus compostos se situam no limite entre o caráter iônico e o covalente. Muitos dos compostos desse elemento são covalentes quando anidros, mas formam íons em solução.
O índio é menos abundante que o boro (considerado um elemento bastante raro). Ocorre em quantidades diminutas nos minérios de ZnS e de PbS. Esses sulfetos são calcinados ao ar num forno, para convertê-los em ZnO e PbO. O índio é recuperado da poeira de exaustão, e o metal é obtido por eletrólise das soluções aquosas de seus sais.
Não há muita demanda pelo índio. O metal é usado para dopar cristais na fabricação de transistores p-n-p e em termistores (InAs e InSb). O índio também é utilizado em soldas de baixo ponto de fusão (usadas comumente na soldagem de “chips” de semicondutores) e em outras ligas de baixo ponto de fusão.
Estado de oxidação e tipos de ligações
O índio apresenta três elétrons no nível mais externo e forma íons quando em solução.
Existe o In(+I). Por que se forma composto monovalente? O índio apresenta configuração eletrônica de valência s1p1. A monovalência pode ser explicada se os elétrons s permanecerem emparelhados, não participando das ligações, fenômeno que é chamado de “efeito do par inerte”. Se a energia necessária para desemparelhar esses elétrons for maior que a energia liberada na formação das ligações, os elétrons s permanecerão emparelhados.
Ponto de ebulição e estrutura
O índio apresenta estrutura metálica de empacotamento compacto e possui ponto de ebulição moderado.