O einstênio é um elemento químico do grupo 3 (metais de transição) que pertence ao sétimo período da tabela periódica.
O elemento foi descoberto a partir de estudos dos destroços resultantes da explosão da primeira bomba H (ou bomba de hidrogênio) em um teste feito em 1952. O teste, realizado no atol de Eniwetok, nas Ilhas Marshall, foi a primeira e única detonação de uma bomba desse tipo, que tem poder de destruição dezenas de vezes maior que o da bomba atômica. No material que restou da explosão, Albert Ghiorso, pesquisador da Universidade da Califórnia, e uma equipe dirigida por G.R. Choppin, no Laboratório Nacional de Los Álamos, identificaram o novo elemento.
Metálico, transurânico, radioativo e pertencente ao grupo dos actinídeos, o elemento recebeu o nome de einstênio, em homenagem a Albert Einstein. O elemento é sintetizado em laboratório. Uma quantidade mínima (cerca de 0,01 mg) do isótopo Es-253 só foi produzida em 1961, e foi utilizada na produção de mendelévio. A maior quantidade de einstênio de que se tem registro foi sintetizada no Laboratório Nacional de Oak Ridge, no Tenesse. Em um “High Flux Isotope Reactor” (Reator de Isótopos de Alto Fluxo), o bombardeamento com neutrons de 1 kg de plutônio-239 deu origem a 3 mg de einstênio. Não são conhecidos usos comerciais deste elemento.